terça-feira, julho 27, 2004

Guerra dos sexos

A guerra dos sexos, na minha opinião, é algo muito idiota. Não entendo muito bem a diferença que há entre homens e mulheres, fora a questão XX e XY. Porque, de resto, são todos iguais...

São todos inseguros, adoráveis, ciumentos, maravilhosos, invejosos, perfeitos e completamente disfuncionais.

Mas, devo admitir que a questão genealógica tem um peso, eu diria, interessante: enquanto os homens querem o que pertence às mulheres, elas querem o que a nós pertence.

Sim, se eu fosse mulher provavelmente, numa noite de inveja incontrolável, esperaria meu parceiro dormir e tomaria seu bilau para mim! Cortaria fora e o guardaria com todo o cuidado, meu maior tesouro!

E não entenderia de modo algum as reclamações de meu namorado. Aquilo era tão precioso para ele quanto o seria para mim. Uma mulher sem um pau é como um homem sem um par de seios.

Isso porque eu – já que não sou uma mulher, mas sim um homem e já tenho meu instrumento – me controlo para não agarrar a todo momento os peitos de minha namorada. Eles me atraem profundamente, como dois imãs apontando minhas mãos e boca em sua direção.

Eu quero, eu preciso, eu necessito deles para mim, são meus bens mais preciosos guardados nela.

Mas nada mais deliciosamente maldoso e pervertido da parte do Criador – tornar aquilo que um mais sente como indispensável para sua existência parte de seu oposto em gênero. É Sua maneira de dizer “Guerra dos sexos? Pra quê? Juntem-se e aproveitem-se!”.

E eu assino embaixo!

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