segunda-feira, junho 18, 2007

O Discurso

Eu, Pedrin, tomo você, Carol para ser minha esposa, minha amiga e companheira, minha parceira numa vida à dois.

Prometo lhe ser fiel e respeitar,
em meio a sorrisos e em meio a bicos,
nos momentos de TPM e nas CNTPs,
no Home&Health como na Sony,
como a metade-cara da minha cara-metade.

Juro lhe amar e irritar,
cantar e fazer silêncio,
desarrumar os tapetes enquanto lavar a louça,
te acordar com beijinhos sempre que quiser dormir até mais tarde,
brigar pelo controle remoto e ainda assistir a Central do Bebê,
apoiar suas metas e objetivos de vida, sempre cortando os sorvetes e táxis para alcançá-las,
rir com você, de você, para você
e adorá-la até o fim de nossas vidas.

Assim, contraio este casamento forjado há cinco anos e mostro a todos, por fim, o que eu já sabia: você me completa.

Eu te amo.

sexta-feira, junho 01, 2007

Por quê?

Eu sei que o normal para alguém da minha idade é casar por força da lei da gravidade – engravidou, casou.

Mas este não é o nosso caso.


Poderia ser também porque não temos onde morar, não temos PAItrocínio ou MÃEtrocínio.

O que também não é o nosso caso.


Por fim, poderia ser porque não suportamos mais os malas dos nossos pais.

Bom, não é mentira, mas não é a razão também.



Qual é a razão então?

É que nós somos bregas para caralho! Escutamos desde criancinha todas aquelas músicas pela-saco e mela-cuecas da Good Times 98 FM! Levamos a sério os finais das novelas da Globo, com direito a casamento e tudo! Adoramos todos aqueles livros vendidos nas bancas de jornal com títulos de mulheres, tipo Sabrina, Angélica etc.

Enfim, nós acreditamos no amor e achamos que isso basta.

Fudeu! Essa merda não vai dar certo...