sexta-feira, fevereiro 26, 2010

AA! UU! AA! UU!

AA! UU! AA! UU!
AA! UU! AA! UU!

Eu como, eu durmo
Eu durmo, eu como
Eu como, eu durmo
Eu durmo, eu como...

Está na hora de acordar
Está na hora de deitar
Está na hora de almoçar
Está na hora de jantar...(2x)

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!

AA! UU! AA! UU!
AA! UU! AA! UU!
AA! UU! AA! UU!
AA! UU! AA! UU!

Estou ficando cego
De tanto enxergar
Estou ficando surdo
De tanto escutar...(2x)

AA! UU! AA! UU!
AA! UU! AA! UU!

Não como, não durmo
Não durmo, não como
Não como, não durmo
Não durmo, não como...

Está na hora de acordar
Está na hora de deitar
Está na hora de almoçar
Está na hora de jantar...(2x)

AA! UU! AA! UU!
AA! UU! AA! UU!

quinta-feira, fevereiro 11, 2010

Guerrilha literária

Estava dando uma arrumada nos livros na estante e percebi que praticamente todos estão meio que “machucados”. Alguns têm dobras nas páginas e até na capa, outros estão amassados ou com marcas de que alguém [eu] o usou como mesa pra escrever em cima, vários com marcas variadas de alguma comida ou bebida que caiu nele.

Será que eu sou tão descuidado assim com algo que eu gosto e prezo tanto? Eu adoro meus livros, adoro ter uma mini-biblioteca e amo ler. Como posso tratar tão mal algo que gosto tanto?

Ao ir na minha mochila para buscar o livro que estou lendo atualmente, percebi que, embora tenha apenas umas poucas semanas na minha mão, ele já tem dobrinhas nos cantos das páginas.

Então me dei conta do que aconteceu: eu não costumo ler livro sentado no meu escritório em casa, numa poltrona na sala ou numa rede na varanda [ok, a rede na varanda às vezes sim].

Eu leio livros a caminho dos lugares, os devoro na rua, numa fila, no banheiro. Pra mim, a leitura é uma guerrilha, um ataque e uma fuga, mas sempre buscando o combate nos momentos mais inesperados e, no entanto, mais bem-vindos.

Ele é minha arma na fuga do cotidiano chato nos momentos em que a rotina mais ataca a minha paciência. O guardo na minha mochila como parte do meu equipamento de sobrevivência contr ao mundo.

Então, meus livros terem cara de super-usados, estarem “machucados” e gastos é o maior elogio que podia fazer a eles. Para mim, é realmente demonstrar o quanto eles são importantes para mim. São meu tesouro.

quarta-feira, fevereiro 10, 2010

Não tenho muito o que dizer hoje

- Tristeza é fácil, felicidade dá trabalho.

- Geralmente trabalho das 7h às 15h, mas quando tenho que trabalhar das 9h às 18h, chega às 16h e o tempo pára. Simplesmente pára. E leva uma eternidade para passar. Acho que das 16h às 17h é a hora mais demorada do mundo.

Diálogo irado de Sem Destino

Jack Nicholson (George Hanson), Billy (Dennis Hopper) e Peter Fonda (Wyatt "Capitão América") ao redor do fogo depois de serem enxotados de uma cidadezinha sulista do interior, em Easy Rider.


George Hanson: You know, this used to be a helluva good country. I can't understand what's gone wrong with it.

Billy: Man, everybody got chicken, that's what happened. Hey, we can't even get into like, a second-rate hotel, I mean, a second-rate motel, you dig? They think we're gonna cut their throat or somethin'. They're scared, man.

George Hanson: They're not scared of you. They're scared of what you represent to 'em.

Billy: Hey, man. All we represent to them, man, is somebody who needs a haircut.

George Hanson: Oh, no. What you represent to them is freedom.

Billy: What the hell is wrong with freedom? That's what it's all about.

George Hanson: Oh, yeah, that's right. That's what's it's all about, all right. But talkin' about it and bein' it, that's two different things. I mean, it's real hard to be free when you are bought and sold in the marketplace. Of course, don't ever tell anybody that they're not free, 'cause then they're gonna get real busy killin' and maimin' to prove to you that they are. Oh, yeah, they're gonna talk to you, and talk to you, and talk to you about individual freedom. But they see a free individual, it's gonna scare 'em.

Billy: Well, it don't make 'em runnin' scared.

George Hanson: No, it makes 'em dangerous. Buh, neh! Neh! Neh! Neh! Swamp!

Foda.

segunda-feira, fevereiro 08, 2010

Minha irmã de 2 anos

Minha irmã de dois anos passou uma semana com a gente aqui em casa.

Ela ficou com ciúmes do Chimi, o cachorro. Ele ficou com ciúmes dela.

Ela resolveu que a melhor parte do dia dela era quando eu chegava em casa. Eu me derreti por ela. Ela me deixou arrasado de cansado.

Ela expulsou os pais de uma cama de casal para ter espaço para dormir confortavelmente. Eles dormiram mal.

Ela começou a aprender a dizer quando tem vontade de ir ao banheiro. Ela encontrou um lugar na casa onde ir reservadamente para fazer seu pops na fralda.

Ela me levou pra conhecer este lugar e fazermos pops juntos. Eu fingi.

Ela foi embora e deixou um vazio aqui em casa. Ficamos aliviados por podermos relaxar um pouco. Ficamos tristes porque não temos um desses nosso pra gente brincar.

sexta-feira, fevereiro 05, 2010

Me engana que eu preciso

Recebi recentemente um e-mail do presidente da empresa lá dos Estates sobre o desempenho da empresa. Uma forma de compartilhar com todos os funcionários como “fomos” no último ano.

Resumindo, a empresa nunca foi tão bem, nunca ganhou tanto dinheiro, a divisão da América Latrina se destacou fazendo muita grana e “estamos todos” muito felizes por estes resultados.

Agora, por que me mandaram esse e-mail? Sacanagem! Desde agosto que a empresa assinou um acordo com o sindicato da catigoria para um aumento de salário que até agora não entrou na conta de ninguém.

Enquanto a inflação real na Argentina passa os 25% por ano, nosso salário aumentou 0,3% no ano passado. O que já era pequeno, ficou ridículo.

Acho que eu preferia que tivessem feito que nem a empresa da metade-cara no ano passado: junta todo mundo, fala que estão passando por uma crise, que não vão aumentar os salários por conta disso e pronto.

Me engana que eu preciso! Porque ficar jogando na minha cara que a empresa nunca fez tanto dinheiro na sua história só me deixa mais puto de simplesmente ignorarem o acordo assinado com o sindicato e o aumento real do salário dos colega.

Vida de assalariado é f...

quinta-feira, fevereiro 04, 2010

Me morro, versão Pedrin

Só para lembrar e reavivar a série Me Morro da minha metade-cara, aproveito para contar um causo que aconteceu comigo semana passada.

Estava eu tentando comprar uma ferramenta para cortar rodapés que um carpinteiro me indicou quando entrei numa loja de ferragens.

Vou decididamente para o balcão, bato no mesmo e peço com a maior machesa possível uma “ingle”.

O cara me olhou com uma cara estranha e pediu pra eu repetir. E eu repeti: uma “ingle”.

Ele fez cara de cachorro quando não entende e aí vira a cabeça de lado. Achei que era hora de explicar o que eu queria, descrever a ferramenta.

Aí o cara falou um “Ah! Sbroubles*”. E eu falei “isso! Sbroubles*”. Ele deu um sorriso de canto de boca e foi buscar a tal da ferramenta.

*- Sbroubles significa que eu não me lembro o nome da ferramenta, mas sei que é algo parecido com “ingle”.

Como estava mais caro do que eu tinha previsto, fiquei de voltar lá pra comprar o bicho.

Ontem à noite, vendo televisão argentina, descubro na legenda de um filme o que é “ingle”: virilha.

Ou seja, fiquei sem comprar a ferramenta, porque nema pau volto lá pra pedir o bicho sem saber o nome direito.

quarta-feira, fevereiro 03, 2010

Projeto Menino do Rio 2010 – Reablitação caminha a passos largos. Rá!

Apesar de ainda não ter ganho nenhuma cor a caminha da minha iner-morenice, o Projeto Menino do Rio 2010 está avançando rapidamente a caminho de suas metas.

Esta semana fui ao médico e ele me disse que não preciso mais ir ao fisioterapeuta e nem voltar mais nele, basta seguir o plano de treinamentos que ele passou.

Não posso fingir que não me senti como o próprio Ronaldo depois de ferrar com o joelho: com planejamentos de recuperação de seis meses e gordo.

Para quem ficou curioso, segue uma foto do meu plano de treinamentos:



Próxima meta do Projeto Menino do Rio 2010: decifrar o planejamento do médico.

terça-feira, fevereiro 02, 2010

Desafio

Qual foi a última música escrota da qual você lembrou e cantou?

A minha tá no post abaixo...

segunda-feira, fevereiro 01, 2010

Esqueci de contar sobre a chegada ao Rio de Janeiro

Bom, para quem me conhece não é mais novidade alguma eu contar que tenho uma rádio 24 horas na cabeça: tem sempre música tocando aqui dentro.

Então, quando chegamos no aerporto no Rio, ao descer do avião, pegar malas e fazer free shop, não podia de deixar uma música tocando na cabeça.

Na última vez cheguei ao som de João Gilberto homenageando o dono do novo nome do aerporto, Tom Jobim, cantando Chega de Saudade.

Dessa vez, a música foi um pouco... eu diria diferente.

Vale ressaltar que boa parte da seleção musical da minha rádio particular é feita aos acontecimentos em volta. Não, não são como trilhas sonoras de filmes e séries, músicas que super se encaixam com os eventos e completam a cena.

Na verdade, o que dispara uma música nova na rádio são coisas faladas pelas pessoas. Por exemplo, numa conversa, a última palavra que uma pessoa fala, abre um hyperlink para a música a ser tocada. Chega de Saudade apareceu quando a metade-cara disse que estava morrendo de saudades no Rio, cidade maravilhosa.

Dessa vez, na espera pela minha mala preta na esteira, ouço a metade-cara animada falando “lá vem ela”. Pronto. Começou um looping da música mais inusitada na minha cabeça.

Você pode advinhar qual é?

Lá Vem o Negão.

Vai entender...




P.S.:Após reler este post, percebi que foi quase uma entrada no tusecreto. Eu TENHOQUE fazer um desses em português!