sábado, janeiro 30, 2010

Pentelhando...

Depois de tomar algumas cervejas, fui ao banheiro do bar para aliviar-me do excesso de líquido no corpo.

Ao dirigir-me ao mictório, percebi que este estava cheio de pentelhos. Aí me ocorreu uma pergunta: “por que os mictórios e as privadas dos banheiros compartilhados têm sempre pentelhos perdidos?”

Não sei se isso acontece também no banheiro feminino, mas no masculino é lei, sempre tem um pentelho.

Acho, inclusive, que após limpar e deixar o banheiro tinindo, todo faxineiro vai lá e larga um pentelhinho em cada mictório e privada para os homens se sentirem confortáveis e se identificarem com o local.

Falando sério agora, por que isso? Fala sério! Eu não lembro de ter deixado pentelhos para traz nunca. Eu vou lá, faço o que tenho que fazer e vou embora. Não fico penteando o saco ou tentando tirar nós ou fazendo rabinho de cavalo ou sei lá o que esses caras fazem.

Quero crer que esses pentelhos largados para traz são acidentes. Porque não posso conceber a possibilidade de que haja pessoas no mundo que deliberadamente soltam seus pentelhos nos banheiros como se estivessem lançando sementes de girassol ao vento. Esse maluco teria que ser muito tarado para isso.

sexta-feira, janeiro 29, 2010

Em defesa da foda solidária

No mundo, há pessoas que são tristes, amargas, raivosas, invejosas e revanchistas. Acontece.

Só que há sempre uma pessoa dessas que cruza a sua vida. Um chefe, professor, sogro, companheiro de trabalho etc.

Bom, o problema é delas. Mas quando elas têm o poder de influenciar na sua vida de forma negativa, aí o problema definitivamente é seu.

É por isso que eu sou a favor da foda solidária.

A foda solidária é uma campanha de direitos humanos que visa ao bem estar das pessoas mal-amadas do mundo. As pessoas amargas do mundo também têm o direito a uma boa suadeira.

Ao invés de xingar, amaldiçoar e enfiar agulhas num boneco vodu, promova a foda solidária!

Tudo que é preciso é um amigo que não conheça o beneficiado e que seja solteiro. Convença-o da validade da causa, do benefício que trará para a pessoa-alvo e de como será bom para você deixar de ter alguém te enchendo o saco a todo momento.

Assim sendo, promova a distribuição do amor, divulgue que a felicidade está ao alcance de todos e deixe de ser atazanado pela maldita pessoa mal-amada que atrasa a sua vida.

E viva a foda solidária!

*****
Videozinho legal do site danosse.com indicado pro BrunObama

quinta-feira, janeiro 28, 2010

Questão Nike

Acho que tem coisas na vida que quanto mais você pensa a respeito, mais complicado fica. É um bicho de sete cabeças que cria uma nova a cada segundo de tanto remoer a questão.

Então, para esses casos, adote a política Nike: Just Do It.

Se não sober se é ou não uma Questão Nike, pergunte para o(a) seu(sua) melhor amigo(a).

E seja feliz.


quarta-feira, janeiro 27, 2010

Eu não me canso

Ouvindo a trilha sonora de Alta Fidelidade pela zilionésima vez – e com vontade de assistir ao filme, de novo – resolvi fazer uma brincadeirinha rápida:


TOP 5 TRILHAS SONORAS

1- Alta Fidelidade [duh!]
2- Pulp Fiction
3- Forrest Gump
4- Kill Bill [1 e 2]
5- Encontros e Desencontros [Bill Murray cantando More Than This desafinado, fora de ritmo e arrasado de cansaço é simbólico e catártico]

Provavelmente me esqueci de várias outras que eu adoro e que agora simplesmente não me ocorrem - mas acho que isso já diz tudo a respeito de sua entrada na minha lista de top 5.

E você, qual é a sua?

terça-feira, janeiro 26, 2010

Recarregando as baterias

Encontrar os amigos todos juntos, poder conversar um pouquinho com cada um e poder abraçar a todos é o que eu precisava para começar o meu ano.

Foi uma ego-trip sem tamanho receber todo o carinho das pessoas e espero que tenha conseguido dar de volta pelo menos um pouco do que me foi dado.

Fato é que, sem isso, nossa viagem não teria sentido algum e isso é o que mais sentimos falta.

E se tiver isso com um caldinho de feijão e uma original geladésima, então!!!

[aqui entrará uma foto de todos assim que a metade-cara subir as fotos no picasa]

domingo, janeiro 24, 2010

Uma imagem vale mais do mil palavras

Tem alguns momentos em que nenhuma expressão facial poderia substituir a clássica “cara de cu”.

Aquele momento em que chega na sua festa de aniversário a sua chefe que você odeia. O momento em que você ganha de presente a roupa mais bizarra do mundo e a pessoa faz questão que você vista imediatamente e saia na rua com ela para mostrar para todos. A hora em que você conta para a família a sua maior conquista internética e não só ninguém entende do que você está falando, como acham que o que você fez foi ilegal.

Enfim, se você ainda não entendeu o que é a cara “chupei limão achando que era laranja”, é só assistir a essas premiações pela TV: Oscar, Globo de Ouro, Emmy etc. As atrizes todas quando não ganham o prêmio de melhor atriz fazem essa cara num close maravilhoso que pega toda a dramaticidade do rosto delas.

Agora, lendo o globoesporte.com agora, me deparei com uma foto a respeito do clássico de Milão, no qual o Internacional ganhou do Milan. Essa foto, para mim, é a quintessência da definição da “cara de bunda”, essa expressão encontrou seu rosto, seu embaixador, seu definidor e garoto-propaganda: Ronaldinho Gaúcho.

Deixo a foto falar por mim...


Ronaldinho Gaúcho se perguntando
quem foi que peidou malzão no meio do jogo

terça-feira, janeiro 19, 2010

Messageando

Você já se percebeu conversasando como se estivesse no msn, só que ao vivo?

Eu já.

E está se tornando cada vez mais freqüente, acho...

Cheguei à conclusão de que estou messageando ao falar com as pessoas. O Msn invadiu minha vida fora do computador!

Sem contar as tradicionais contrações de palavras – tipo “bom findi” ou "tudo tranks" – e de falarmos os dois ao mesmo tempo de assuntos diferentes como se estivéssemos escrevendo um montão de coisas no msn sem olhar pra tela e perceber que a outra pessoa tb tá escrevendo um montão de coisa – e depois ter que ficar subindo a tela do histórico pra poder ver o que a pessoa escreveu pra poder responder –, agora comecei a demorar a responder o que me perguntam.

Eu falo alguma coisa, a pessoa responde. Aí eu demoro outros minutos pra continuar o papo. Como se estivesse fazendo muita coisa ao mesmo tempo ou batendo papo com várias pessoas em paralelo. Mas que nada! É só lerdeza mesmo...

E tá bom que a metade-cara sempre foi de retomar assuntos que já morreram há tempos pelo meio tipo “Então acho que verde é melhor”. Verde o quê? Do que você está falando? Estávamos conversando sobre o que fazer nas férias. O que é verde?

Só que agora, com esta minha demora nas respostas, ficou muito mais complicado de seguir as linhas de raciocínio malucas dela sem o histórico pra me ajudar.

Acho que finalmente vou adotar o que todo mundo que nos visita sempre achou que a gente fazia, mas nunca fizemos de verdade: vamos sentar os dois na sala, cada um com o seu laptop, conversando via msn. É mais fácil assim...

segunda-feira, janeiro 18, 2010

Got caca?

Um amigo aqui do trabalho, estava chateado por ter que pagar uma baba para comprar todo dia para sua filha de 5 anos um Kinder Ovo. Pelo mesmo preço, segundo ele, poderia comprar um chocolate melhor, em maior quantidade, e com um brinquedinho melhor que aqueles são muito vagabundos. No final das contas, o que eles tá pagando é pela surpresa – que não é uma surpresa nada agradável pro bolso dele.

Assim, de sacanagem, falou para sua filha que aquilo na verdade não era chocolate, era caca. Era uma bola de caca.

Sua filha ficou toda chateada, começou a chorar e tudo. Não queria nem tocar no ovo comprado.

Ele tentou de tudo para desfazer a merda – com duplo sentido, por favor – que tinha feito. Mas ela não queria tocar, cheirar, provar nem deixava ele por na boca para provar que era chocolate.

Enquanto isso, a mãe da criança só ria e dava de ombros quando o marido pedia ajuda: “a merda é tua, você que resolva”. E quanto mais ela ria – e ele também –, mais a criança chorava.

Até que ele resolveu mostrar pra ela na embalagem de que era feito o Kinder Ovo. Pegou o papel e pos pra filha ler.

Lá foi ela: CA-CAu. E ela desandou a chorar ainda mais porque o que antes ela suspeitava, tinha acabado de se confirmar.

Os pais, agora se escangalhando de rir da situação, tentaram explicar que cacau era chocolate, na verdade, mas aí não tinha mais volta: a bichinha ficou inconsolável e nunca mais comeu Kinder Ovo.

E o meu amigo descobriu que comprar um chocolate mais um brinquedo [que na verdade é o brinquedo que ELA quer e não o que ele quiser] sai mais caro que o tal do Kinder Ovo de cacau.

sexta-feira, janeiro 15, 2010

Fiat lux

Finalmente o pessoal do selvício colocou luz dentro dos reservados no banheiro. Agora sim poderei ler meus livrinhos enquanto passo um fax sem forçar a vista e ficar com o dor de cabeça.

Mas, como nem tudo são rosas, alguns companheiros de trabalho reclamaram da inciativa. Suspetio que tem gente que curtia uma soneca no escurinho do troninho.

Definitivamente não dá pra agradar a gregos e troianos.

quinta-feira, janeiro 14, 2010

Doce infância

Até eu fazer uns 4 anos minha mãe era meio natureba. Por conta disso, não havia refrigerante lá em casa, eu não comia açúcar e nem sabia direito da existência de doces e balas.

Que eu lembre, nunca me revoltei por conta disso, não. Era muito comportadinho e calmo.

Era tão tranquilo que uma vez eu estava dormindo na cama da minha mãe quando ela acordou e não me viu ao seu lado. Procurou pela casa toda e nada de me achar. Aí voltou pro quarto e me viu dormindo debaixo da cama. Eu tinha rolado, caído da cama, rolado pra debaixo da cama e ficado. Nem acordei no processo.

O problema é que essa calma, tranqüilidade e passividade toda ia pro espaço quando eu ia pra festinhas de aniversário dos amiguinhos da escola. Ao ver todos aqueles doces, refrigerantes e tudo o mais eu ficava transtornado, virava o demônio da tazmania e atacava tudo. Era como um alcólatra que entra numa festa open bar: dá escândalo e tudo o mais.

Uma vez, nós tínhamos acabado de chegar na festa e minha mãe estava conversnado com outras mãe quando percebe que tem um pessoal passando muito preocupado. Ela foi ver do que se tratava e parece que a família toda do aniversariante estava procurando o bolo de aniversário que tinha sumido de cima da mesa.

Parece que foi uma loucura, todo mundo procurando nos lugares mais insólitos e nada de achar o bolo decorado de Changeman do aniversariante. Até que alguém levanta a toalha da mesa e me encontra debaixo da mesma com metade do bolo no colo, a outra metade espalhada pela cara, comendo tudo com as mães e com uma puta cara de felicidade.

Minha mãe disse que não sabia onde enfiar a cara... Bom pra mim que eu sabia!

quarta-feira, janeiro 13, 2010

Basta!

Nesses dias de calor porteño, tenho tentado aproveitar ao máximo a piscina aqui do prédio – sim, temos uma piscina no prédio que só usa a gente e a Martina, de três anos.

Vou lá, ponho meu sungão, desço com a toalha em volta da cintura para não explanar demais as mixarias e fico tostando dentro da água ou brincando com a minha amiga Martina.

Só que, em algum momento, fui coçar a parte de dentro da coxa e quase fiquei cego!

A luz do sol refletindo a brancura da minha pele é uma coisa absurda do tipo é preciso ter um negativo em frente aos olhos para olhar diretamente para mim.

Tá foda.

Já não bastava a barriga de chopp, agora sim estou parecendo de vez um boneco de neve!


Pedro tostando na piscina e comemorando o Día de Reyes com uma Corona.


Dá não...

Assim sendo, inauguro com efeito imediato o PROJETO MENINO DO RIO 2010 – REABILITAÇÃO.

Sim, porque ainda estou fazendo fisioterapia para o pé, não posso correr nem pular, além de estar fazendo RPG pra melhorar a coluna. Então o projeto desse ano será seguir com os tratamentos, pegar sol na piscina todo dia depois de andar com o Chimi, comprar um andador e dar entrada num asilo para idosos porque depois de reler o planejamento do projeto eu virei de vez um velho.

Os 30 estão chegando...

terça-feira, janeiro 12, 2010

A fauna porteña

http://www.dosisdiarias.com/Chegou o verão. Sol, praia, água de coco e cervejinha estupidamente gelada para matar o calor.

Tudo isso é muito bom, mas não temos por essas bandas aqui, não.

Aqui, verão é sinônimo de comerciais da Quilmes, reclamações de que “não está quente, o que mata é a umidade” e de fauna porteña mostrar suas caras.

De uma hora para outra, nosso apartamento foi invadido por toda sorte de insetos. A parede da sala não tem um dia que fique sem uns mosquitinhos borrachudos pequeninhos chatos para caraleous como se a pobre parede estivesse como uma catapora negra.

Agora, os mosquitos de verdade é que são o bicho – sem duplo sentido. O Rio que sempre foi a morada preferida do transmissor da Dengue nunca me apresentou o tal do Aedes Egipti – pelo menos eu nunca tinha visto. Mas aqui, ao caçar mosquitos pela casa, eu percebo que todos têm lá as listrinhas no corpo. Eu, que pensava quando via os cartazes de prevenção da Dengue no Rio que nunca notaria listrinhas em um bicho tão pequeno, não consigo mais parar de notar as roupinhas de irmãos metralha dos seus primos porteños.

O Chimi, como bom caçador que é, faz sua parte e vive correndo atrás de um bicho ou outro. Geralmente abelhas. Acho que ele criou um certa antipatia pelos fazedores de mel quando do seu primeiro encontro, ao ter sua curiosidade de saber que gosto que tinha aquela coisinha que voava substituída por uma forte dor de um ferrão preso no lábio por horas até a gente perceber e tirar. Desde então, é só ver uma abelhinha voando que ele já parte pro ataque. E nós, ao vermos que ele fica retorcendo os lábios, já vamos logo tirar o ferrão.

Mas tem companheiros de moradia que até o Chimi não encara. Outro noite, estávamos tranqüilamente sentados na sala quando percebo uma cigarra voando do quarto, passando por cima de nossas cabeças e parando na porta de vidro para a varanda com um sonoro “TOC”. Qual não foi o meu susto duplo quando a Carol deu um berro histérico e saiu correndo para se trancar no quarto e eu percebo que aquele 747 que tinha entrado na minha casa era uma barata voadora enorme. FU-DEU! O Chimi rapidamente ficou atrás de mim avaliando suas opções e eu com a responsabilidade de me livrar do visitante inconveniente.

Sem saber o que fazer, acho que fiquei um bom tempo encarando ela e ela me encarando. Se eu jogasse um chinelo, além de sujar toda a porta e potencialmente minha parede branca, ainda corria o risco de errar e aquela havaiana tamanho 44/45 podia levantar vôo de novo e partir pra cima de mim.

PARÊNTESIS – segundo fontes de informação carolinísticas, não se deve berrar ao entrar em contato com uma barata do tipo voadora. Tal inseto tende a seguir o som, o que pode levá-lo à fonte dos gritos: sua garganta.

Bom, depois de ficar um tempo considerando minhas opções, resolvi que minha melhor arma seria o aspirador de pó. Era garantia de manter a cucaracha presa até decidir o que fazer com ela. Peguei minha arma, coloquei o máximo de extensões possível no cano e parti para cima da Kafka.

Até que foi fácil pegar a Kafka – fica a dica: melhor amigo contra baratas voadoras é o seu aspirador de pó. Uma vez presa no aspirador é que foi o problema. Não dava pra simplesmente jogar fora todo o equipamento – sugestão de Carolina – ou deixar o bicho lá dentro eternamente até morrer de inanição – sugestão de Pedro. Então, juntei toda a minha coragem, agarrei o spray bagon da vida, abri o depósito do aspirador de pó e esvaziei a garrafa de mata-inseto dentro. E fechei. E deixei lá.

Mais tarde, voltei para averiguar o resultado da manobra e lá estava a enorme barata morta dentro do saco de dejetos do aspirador de pó. Aí foi questão de jogar fora o saco e seguir com a vida como se nada tivesse acontecido. Foi apenas mais um contato imediato de primeiro grau com um objeto voador infelizmente identificável.


segunda-feira, janeiro 11, 2010

O milagre da vida

Tem um casal de amigos que são nossos padrinhos de casamento e nós somos deles que vão ter filhos esse ano e nós seremos os padrinhos do moleque.

Já estão grávidos e sempre que podem nos mandam os updates do processo gravidístico.

Outro dia, eles mandaram umas fotos de ultra-sonografia para vermos como estava a criança. Eu não entendi nada que via, mas a Carol [disse que] entendeu tudo e falou que é lindo. Eu fiquei um tempão encarando aquelas fotos achando que eram aqueles quadros 3D que foram moda há alguns anos atrás que, se você olhasse muito tempo para eles e fizesse alguma coisa com os olhos que eu ainda não descobri, você veria um avião ou uma cruz ou sei lá mais o quê. Pra mim era tudo mentira e um complô mundial para me fazer passar de abobalhado, mas as imagens do ultra-som estavam lá, a Carol afirmava que estava vendo um bebê e seria uma brincadeira de muito mal gosto dos pais da criança tentarem retomar o complô das imagens 3D. Então fiquei lá horas encarando as fotos, esperando para ver se aparece algum trenzinho ou sei lá o que – ainda sem sucesso.


Recentemente, eles mandaram o vídeo do ultra-som. Aí eu pensei “pô, vídeo vou ver tudo, muito mais fácil!” Cara, comecei a assistir aquela para e achei que eles tivessem errado, que tinham mandando alguma imagem de um sonar de submarino em guerra. Depois de confirmar que o vídeo era aquele mesmo, recomecei o processo de encarar as imagens e tentar ver o triângulo escondido. Depois de relaxar e desistir de ver qualquer coisa, eu já estava curtindo o vídeo como uma grande obra póstuma não revelada ao mundo do Kubrick ou considerando tomar um ácido antes de ver de novo que aí seguramente veria alguma coisa.

Mais aí aconteceu. No meio de toda aquela confusão de imagens, apareceram uma mãe e cinco dedos. DEDOS, cara! Que foda! Realmente tinha um bebê lá dentro e o bichinho já tinha até dedos. Segundo a Juno, já tinha até unhas! Caraca! Nessa hora, numa expressão tipicamente carolinística, eu siemocionei-se a si mesmo e fiquei embasbacado com o vídeo. Já revi umas tantas vezes e devo admitir que até agora só consegui ver esses dedinhos mesmo, mas isso já super valeu a pena. Que foda.

sexta-feira, janeiro 08, 2010

Alô?

Telefone e eu não somos melhores amigos. Nunca fomos.

Nunca gostei de ficar de ficar conversando por telefone. Essa história de ficar segurando um negócio contra a orelha é super cansativo e incômodo.

Sem contar que conversas por telefone podem levar a um problema de interpretação do que se fala e como se fala. Já tive brigas homéricas por ter sido mal-interpretado. Prefiro falar ao vivo.

É por isso que desde que fui obrigado a usar celular este serve para qualquer coisa, menos pra ligar. É meu mp3 player, minha agenda, meu despertador, minha calculadora, meu joguinho, minha máquina fotográfica, filmadora e, atualmente, meu acesso à internet.

Mas nada isso me salva de ter umas conversas que, sinceramente, poderia muito bem passar sem elas.

Não digo nem das ligações que não têm assunto – são apenas para falar “oi” – ou das que tinham um assunto que eu realmente não queria ouvir – só falavam besteira, o clássico “perdeu uma oportunidade de ficar calado”.

Estou falando do modo como as pessoas falam ao telefone.

Tipo a pessoa que leva uma eternidade para falar. “Então... eu acho... tipo assim... eu tava pensando, né... tipo... sei lá... assim... pode ser... não sei... bom dia.” Saco! No meio da história eu já começo a pensar na lista de compras, a assistir algum programa na TV ou fazer qualquer outra coisa menos prestar atenção na pessoa do outro lado da linha. Não dá! Pra essas pessoas, eu precisaria de uma resenha para cada ligação.

Tem outro tipo de pessoa que não conhece pontuação. Se isso já é meio ruim quando se lê o que a pessoa escreve, ao telefone se torna impossível. “Bom diaTudoBem?EuestoubemPenseimuitosobredeterminadascoisasqueconversamosechegueiaumaconclusaodequenãodariamuitocertodessaformaDevíamosfazertudoaorevésoquevcacha?Jáseioquevocêachamaseuachoqueseuargumentonãoéválidonessecontextoedeveríamosfazertudodomeujeitocerto?OktudocertoBeijoBomfalarcomvocêTchau”. A pessoa pergunta e responde por você. Não precisa de mim pra conversar.

E tem a pessoa que te liga para contar uma fofoca. Aí resolve falar baixinho a fofoca. “Você não sabe o que eu escutei da fulaninha sobre o cicraninho. Eles estavam juntos dentro de uma loja de sabonetes comprando para a beltraninha um conjunto de $XXX,xx. E olha que ontem a própria beltrainhna estava falando isso e aquilo outro a respeto da fulainha enquanto o cicrainho ouvia tudo e concordava. Que falsos.” Eu, que já sou meio surdo, fico me esforçando para entender que merda estão falando e, geralmente, é algo que não serve de nada.

Sei lá. Acho que se quiser falar comigo, marca um encontro, por favor. Eu prefiro.

quarta-feira, janeiro 06, 2010

Alegorias

-Por que você está olhando pro cardápio ainda?
-Como assim?
-Você já sabe o que quer comer.
-Sim...
-Já escolheu.
-Sim...
-Já até falou pro garçom o seu pedido!
-É verdade.
-Enquanto vínhamos para cá já tinha até me dito o que queria comer, que estava com desejos e tudo o mais.
-Realmente.
-Então por que continua olhando o cardápio?
-Não é porque já escolhi o que comer que eu não posso mais olhar as opções no cardápio.
-Sei...

...

-Ei! Te peguei olhando pra bunda daquela mulher!
-Sim...
-Nós somos casados! Você não pode ficar olhando pra outras mulheres!
-Vou te explicar de novo: não é porque já escolhi...

terça-feira, janeiro 05, 2010

Acho que a minha barba me deixa com cara de tarado

Não é exatamente a cara o problema. Pra falar a verdade, acho até que a cara fica melhor de barba – esconde as bochechas e me deixa menos gordo. Neste momento, isso é essencial!

A questão é que eu adoro cafuné. Adoro que concem minhas costas. E, por conseqüência, adoro um chamego na barba.

É coisa de doido, meu lado cachorro que se aflora e me deixa rendido nas mãos da minha metade-cara toda vez que se propõe a fazer um dos três.

Até aí tudo bem. A questão é quando estou no trabalho.

Eu passo o dia inteiro sentado na frente do computador lendo um monte de traduções feitas pelo google translator – meu pior inimigo. Quando não há nada para corrigir no texto, eu só uso a mão direita para descer as páginas do texto.

Enquanto isso, minha mão esquerda fica fazendo carinho na barba. O tempo todo. Sem parar. Em várias direções e estilos.

Hoje, percebendo que eu fazia isso, tentei me colocar na posição da secretária que se senta na minha frente. “Olha lá aquele cara tarado com o olhar fixo naquela tela de computador, revisando legendas de filmes pornôs e alisando a barba sem parar”.

Sei não, mas tá perigando o pessoal começar a achar que eu tenho problemas sérios. Principamente depois que descobri que antes de eu entrar na empresa houve um caso de um cara que assediava todas as mulheres que via, sem distinções ou critérios (um socialista de mãos bobas). Será?


Não sei quem que eu pareço nessa foto,
mas que eu pareço, eu pareço!

segunda-feira, janeiro 04, 2010

O que mudou que não fiquei sabendo?

Acho que o ano novo, que já não era grandes coisas para mim – fora a questão de não estudar/trabalhar –, depois que terminou a faculdade perdeu completamente o sentido.

Todo ano eu tinha a certeza de que veria algo de novo na minha rotina: novos conhecimentos, novas pessoas, novos lugares.

Hoje, primeiro dia de trabalho do ano, está igualzinho ao dia 30 de dezembro de 2009. Igualzinho, nada de novo.

Ano novo? Sei não...