terça-feira, fevereiro 24, 2009

Uma noite de cines

Ontem à noite fomos assistir a dois filmes seguidos no cinema. Muito bom!

Slumdog Millonaire” é foda. Mereceu o Oscar. Filme que apresenta a típica história de amor, com todas as suas complicações e clichês. No entanto, apresenta um toque pop na música, sensível na ambientação e carismática nas atuações.

Os atores são incríveis. Fora a menina quando mais nova, que é meio sumida, todas as outras crianças são fenomenais. Você “compra” os personagens facilmente. Os atores adultos também são muito bons. O principal é perfeito. Dá pena e você torce pra ele, ao mesmo tempo em que percebe que ele não é tão coitadinho quanto parece. E a menina é linda.

O diretor ambientou na Índia sem cair nos clichês e complexos de culpa e crítica dos países desenvolvidos. Dá uma leve sacaneada nos americanos. E a música, ganhadora do Oscar, é muito irada! Fiquei com ela na cabeça por horas! Vou baixar!

O pessoal do cinema, inclusive, ficou até o final dos créditos pra ouvir a música toda e assistir à apresentação de dança dos personagens no melhor estilo “Rivaldo sai desse lago”. Batemos palmas ao final – ele mereceu.


Milk” é legal. O tema é mais forte, mais pesado e o filme tem um tratamento de assunto sério. Os atores, em geral, estão muito bem. Mas Sean Penn rouba a cena. O filme é ele. A história pode ser interessante, a direção e roteiro bem fechadinhos e tudo o mais. Mas que faz o filme é ele, Sean Espancoamadonnapraelaaprenderqueeusoumachopracaraleo Penn.

Atua como um homossexual com todos os trejeitos e clichês, mas sem ser uma caricatura. Não é um esteriótipo, é um personagem humano, carismático, alguém que você gosta de conhecer e saber da sua vida. Palmas para Sean.

sábado, fevereiro 14, 2009

Quando Chaves encontrou os Cavaleiros que dizem NÍ!

Em matéria publicada no G1 sobre o referendo na Venezuela, encontrei uma chamada, no mínimo, inusitada.

Não contente com todas as potenciais piadas associando o Fanfarrão Bolivariano ao personagem colorado, agora o site acaba com a seriedade do seu referendo pela emenda constitucional.



Para quem é fã de Monty Python e já assistiu ao “Em Busca do Cálice Sagrado”, a piada tá pronta. Pra quem não conhece, abaixo um clip com a cena relevante do filme.


quinta-feira, fevereiro 12, 2009

Grosseria

Não sei se alguém lembra, mas havia no Cartoon Network um desenho animado chamado “A Vaca e o Frango”. Era uma vaca e um frango que eram irmãos e seus pais só existiam da coxa pra baixo, Era completamente non sense e incrivelmente genial.

Em um dos episódios, teve uma das cenas mais grosseiras que eu já vi na televisão em toda a minha vida. A Vaca começou a ganhar dinheiro extra trabalhando numa fábrica de leite. O Frango ficou com ciúmes e resolve trabalhar lá também. Chega pro encarregado da fábrica e diz que quer trabalhar. O cara fala que tem, primeiro, que provar a qualidade do seu leite. O Frango então, entra no banheiro, fica um tempo, e sai com um copo de leite!!!

Enfim...

Outro dia eu estava assistindo ao Gourmet Channel [sim, há um canal aqui de receitas 24 horas por dia – e é muito foda!] e começou um programa da Narda. A Narda é uma mulher muito gente fina que faz umas comidas gostosinhas e fáceis, sem aquelas prosopopéias todas dos chefs metidos a besta.

Ela estava fazendo um programa especial de culinária brasileira e, por isso, estava na Cobal do Humaitá, no Rio, entrevistando o pessoal para saber como comprar os melhores ingredientes.

Em determinado momento, conversando com um cara, ela diz que precisa comprar leite de boi. O cara corrige e diz que é leite de vaca. Ela, toda crente do seu português porteño, reintera que é leite de boi. Leite de vaca. Leite de boi. Leite de vaca.

Aí, puta por estar sendo corrigida no seu programa, vai e pergunta o por quê disso. O cara, se escangalhando de rir, explica que “leite de boi, é outra coisa”.

Acho que barrou a Vaca e o Frango.

A universalidade da babaquice

- Mãe, como foi a assembléia da sua saída?
- Foi um show de babaquice.
- “Show de babaquice”?
- É, show de babaquice.
- Por quê?
- Porque a babaquice é universal. Você sabe disso.

domingo, fevereiro 08, 2009

Fomos ao cinema hoje

Estávamos sentados, esperando o filme começar quando sentou um casal do lado da Carol. A mulher não parava de falar, mas até aí tudo bem, já que o filme ainda não tinha começado.

Os trailers começaram a passar e a mulher continuou falando. Aquela vozinha chata de Argentina afetada, paty, macérrima que se acha a gostosona mas não tem bunda pra apoiar seu achismo. Mas até aí tudo bem, o filme ainda não tinha começado.

O filme começou e ela continuou falando. Patati, patatá. Aquela porra não calava. Bom, vamos esperar pra ver se ela se manca, afinal de contas, o filme tinha acabado de começar.

Dois minutos depois, a mulher não parava de falar. A Carol levantou, levou a mão lá atrás e mandou-lhe um tapa no meio da fuça. Daqueles que estala bonito na bochecha [bem no estilo da amiga Liciane]. Quando eu olhei, a cara da mulher tava completamente vermelha, só cinco traços brancos cortavam aquela vermelhidão marcando o local onde os dedos da Carol encontraram seu destino.

O tapa ecoou no cinema e todo mundo virou pra olhar. A mulher ficou sem palavras. O cara que tava com ela parecia que tinha visto um alien de tão assustado que ficou. A Carol sentou-se calmamente e continuou assistindo ao filme, afinal de contas, ele já tinha começado.

O que eu fiz? Não tinha outra coisa que eu pudesse fazer. Levantei, olhei pra cara da mulher mala, apontei o indicador direto na sua cara e mandei um “iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii”! Sentei e assisti o filme. Afinal de contas, ele já tinha começado.






P.S.: Nada disso aconteceu de verdade. A mulher ficou realmente falando, mas parou quando o filme começou. Mas que merecia levar uma tapa na cara, ah, isso merecia!

sexta-feira, fevereiro 06, 2009

Rearrumando a casa

Eu e carol resolvemos rearrumar a casa. Montamos nosso escritorinho, penduramos uns quadros, demos um jeitinho nas coisas.

Abaixo o vídeo que fizemos mostrando a nova arrumação pros amigos brasileiros que moram por aqui.


Tem coisas que não mudam na gente...

"Como pode ser então que eles na minha idade já são adultos e eu ainda sou criança? E pior: como pode ninguém perceber que eu sou apenas uma criança, brincando de ser adulto, com roupas de gente grande que não são minhas, fazendo cara de muito ocupado enquanto escrevo um post ou leio meus ê-malas?"
De 03 de setembro de 2004

quinta-feira, fevereiro 05, 2009

Perdidos na translação

Viver em outro país em que se fala uma língua que você ainda não domina é um desafio diário de compreensão e paciência.

Você usa todas aquelas dicas que a professora do cursinho falava e você achava a maior besteira. Se não sabe a palavra, descreva o que você quer. Simplifique suas frases. Pense antes de falar.

Era um saco no cursinho, mas realmente funciona no mundo real.

O problema maior é quando alguém fala alguma coisa pra você que não dá pra entender. Em geral, você acaba pegando o significado geral do que está sendo dito, mas, às vezes, você acaba preso em alguma expressão ou gíria que fode tudo.

Aí tem que perguntar mesmo. Ou bancar o sabichão e balançar a cabeça positivamente, mesmo não tendo entendido porra nenhuma.

“- Você gostaria de peras ou maçãs?”
“- Sim.”

Enfim, essas coisas acontecem. A boa é avisar logo que você é estrangeiro e que não fala tão bem a língua dos outros. E ignore os elogios “Ah, mas você fala tão bem!”. Pode falar maravilhosamente bem, mas tem sempre alguma armadilha no caminho pra te derrubar.

Afinal de contas, como diria minha mãe, “não tenta dar um de malandro que vai tropeçar nas próprias pernas”.

Assim sendo, assim que cheguei aqui – todo crente que sabia tudo de espanhol –, fui tentar fazer amizade com a zeladora do prédio onde moramos. Me apresentei, ela se apresentou e conversamos alguma amenidades.

Em determinado momento, ela vai e me pergunta de onde sou. Eu vou e respondo que sou brasileiro, no que ela responde “ué, mas o seu tom não parece de brasileiro...”

Malandro que sou, vou e penso comigo “esse pessoal das argentinas acham que todo brasileiro é moreno de praia? Bom, essa é a hora de fazer uma piadinha e causar uma boa impressão”. Aí vou e mando um “eu posso ser branco assim porque faz tempo que não vou à praia, mas sou brasileiro sim.”

Aí ela vai e responde “Não, eu só quis dizer que seu sotaque não parece de brasileiro...”.

Ah tah...

Tropecei.

segunda-feira, fevereiro 02, 2009

História verdadeira

Um japonês maluco criou o presente de dia dos namorados perfeito: um chocolate no formato da África com diamantes dentro.

Isso mesmo, têm pequenos diamantes dentro dos chocolates.

Seria um ultimate dois-em-um se não fosse por um pequeno problema.

Ao dar o presente para sua namorada a título de teste, a mulher do japonês acabou com o diamante num anel diferente do que esperava o inventor depois que ela engoliu o brilhante.

No estilo da capa do disco do Tom Zé, acima.