segunda-feira, dezembro 21, 2009

Da eterna chegada à eterna despedida

Se tem uma coisa engraçada a respeito da vida no exterior, é a relação com os amigos e parentes que nos visitam.

É claro que há um mega saudade e tudo o mais, há momentos em que a solidão bate forte e dói como picada de abelha. Nosso primeiro [e, se tudo der certo, o último] natal junto é uma boa prova disso.

Mas acho que o que mais dói é perceber que nossos encontros com nossos queridos são todos baseados nas despedidas.

Quando morávamos no Rio, por outro lado, nossos encontros eram eternas chegadas. Tinha sempre alguém visitando, uma festinha pra receber alguém, um jantar oferecido pela gente ou pelo próprio amigo, alguém para jogar uma biriba até a manhã seguinte.

Ao fim, a despedida também era uma eterna chegada ao som de um “Amanhã, chega mais”, “Depois chega aí”, “Não deixa de dar uma chegada quando der”.

Aqui, as despedidas são quase definições das distâncias que nos separam de todos que gostamos: “Até a próxima”, “Manda um beijo pra todo mundo”, “Foi bom te ver”.

Independente dessa nova dinâmica da eterna despedida, o momento em que estamos todos juntos é bom demais. E, no fim, é isso que realmente vale a pena.

3 comentários:

Ju disse...

ohhhhhhhh


saudades!

Carol disse...

ai, nem me fala.

eu tava pensando nisso tb qdo o Gian foi embora ontem...

Anita disse...

Por que este seria o último natal? Vocês vão voltar pra terrinha!?