quarta-feira, outubro 28, 2009

Idiossincrasia nossa de cada dia

Me sinto meio perdido quando no meio do trabalho escuto diálogos em inglês, pessoas falando em espanhol e a menina do lado fica escutando Daniela Mercury.

Pode não parecer, mas os argentinos conhecem muito do Brasil. Essa mesma menina conhece mais lugares do Brasil que eu, certamente. Todo ano tira férias por lá.

Mais que isso, conhece um bocado de música brasileira. Tá bom que a maioria é de axé, mas também conhece um pouco de bossa nova e tropicália. Nada mal...

Quando fui ao Peru em 2005, fui pego de calças arriadas quando umas peruanas [que queriam me dar o cuy para eu comer, mas isso já é outra história] me perguntaram o que eu conhecia de música peruana. Eu disse que nada. Música latino americana? Nada.

[Tá bom que sou um pouco alienado em relação ao assunto e que poderia ter citado um Fito Paez, Manu Chao, pai e filho Iglesias, Luiz Miguel e forçado um pouco a barra com um John Secada – jurado de Latin American Idol – e o ex-menudos “1, 2, 3, baila salsa e merengu María” Ricky Martin]

E elas de música brasileira? Bom, axé. Mas fiquei sem crédito pra poder criticar o gosto delas.

Fato é que acabo conhecendo um pouco mais de América Latina – e de Brasil, por incrível que pareça – morando aqui do que no Rio.

Quem diria...


Ah! E que pena a morte de "La Negra" Mercedes Sosa...

Um comentário:

Ju disse...

De repente pq aí vc querendo ou não vc tem que conviver com essas pessoas, e como vc teoricamente é o objeto estranho, vc tolera mais as coisas que vc acharia estranho nas CNTPs.

bêja