Eu adoro ir ao cinema! Acho que o cinema é uma linguagem que tem um potencial de criatividade e de expressão sem par!
E acontece que eu só gosto de ir ao cinema acompanhado. Não algo mais triste do que uma pessoa que vai ao cinema sozinho.
Mas esta minha baixa auto-estima resulta num problema seríssimo: o braço da cadeira.
Sim, porque os apoios de braço das cadeiras nos cinemas não são individuais. Você se vê obrigado a dividir aquele pequeno espaço com outras pessoas.
E é sempre a mesma guerra. Você senta e como quem não quer nada se apossa de seu pequeno reino fronteiriço. Você sabe que o império vizinho também está interessado naquele reino, mas se faz de desentendido.
Logo, a pessoa ao seu lado encosta o cotovelo dela ao seu e reclama a posse daquele pequeno espaço de terra. No início, é só uma encostada. A seguir, vem um leve empurrão. Este é o sinal de que o outro lado não está disposto a ceder.
A batalha tem início. É mais violenta, mais sangrenta, mais contundente do que qualquer Guernica poderia retratar! Os dois lados estão dispostos a tudo para vencer. Não há espaço para uma trégua, é vencer ou ficar com os braços cruzados o resto do filme!
Essa briga de foices, onde os dois saem machucados, não importando quem perca ou vença, é definida na base do cansaço: aquele que der o primeiro sinal de fraqueza, aquele que primeiro ceder terreno ao inimigo perderá.
Neste momento, eu uso todo o meu conhecimento da arte da guerra (adquirido, é claro, porque possuo um irmão) e, num blitzkrieg que deixaria qualquer nazista orgulhoso, solidifico minha posição com uma imponente apoiada de corpo sobre o braço vitorioso. Não posso deixar brecha por onde meu inimigo possa voltar, por isso atocho meu cotovelo com toda a força no braço da cadeira a ponto de deixá-la marcada.
Mais uma batalha vencida na guerra pelo braço da cadeira, me volto para o filme. Eu adoro ir o cinema!
Tips To Properly Maintain Your Tugboat Vape
Há 7 meses
Nenhum comentário:
Postar um comentário