quarta-feira, março 31, 2004

É claro que esse último post é só uma brincadeira! Eu amo minha metade-cara e realmente acho que ela é inteligente, culta e íntegra. Ela até concorda comigo que é gostosa e linda, apesar de inteligente, culta e íntegra...
Eu não entendo mulheres! Por que elas iriam querer que elogiemos o quão inteligentes, cultas e íntegras elas são se já elogiamos sua beleza?

Que mulher iria gostar que, no meio de um jantar romântico que você preparou, rodeados por velas e pétalas de rosas, você vire pra elas e fale: “Olhando você, com essa luz de velas, eu percebo o quanto você é íntegra.”???

Ou então, no meio do rala-e-rola você chegue fale: “Nossa! Você é inteligente!”? Ou mesmo depois, com aquela perguntinha: “Foi bom pra você?” e você respondendo: “Claro! Você é muito culta!”?

Além do que, elas vivem pedindo para que os homens não mintam pra elas e sejam super sinceros, não é? Pra que, então nos dar mais um motivo pra mentir?

Vai entender mulher...

segunda-feira, março 29, 2004

BUDEGAS SALTITANTES!!! Não sei quanto às mulheres, mas coletar urina pra exame é um processo meio complicado para os homens.

A começar pelo objeto a ser coletado: a urina. Ela deve ser o segundo jato da primeira mijada da manhã. Ok. Mas alguém deveria explicar que não há segundo jato, ele é contínuo! Ainda mais de manhã, na primeira do dia.

O que me leva ao segundo ponto: depois de passar a noite inteira segurando o mijo por preguiça de levantar no meio do sono e por vergonha de mijar a cama, o segundo jato da manhã (que na verdade é o primeiro) é como fazer uso de uma mangueira de bombeiros.

Eu me sinto como um desenho animado tentando apagar um prédio em chamas: a mangueira completamente descontrolada, o jato estupidamente forte e o Cartum desesperado tentando controlar a situação.

Então, fica claro que essa história de "segundo jato da primeira mijada da manhã" é quase impossível de ocorrer. Não sei porque nego ainda insiste!!!

quinta-feira, março 25, 2004

É quase impossível andar por Copacabana sem tropeçar num velho.

É quase impossível andar por Copacabana sem sentir um fedor de mofo misturado a formol.

É quase impossível andar por Copacabana sem envelhecer uns trinta anos.

É quase impossível andar por Copacabana.


Esse bairro é como se fosse um quebra-molas, um redutor de velocidades, cravado no meio da cidade!

sexta-feira, março 19, 2004

Momento escatológico: estava eu me olhando no espelho quando percebo um mega ponto preto em baixo do nariz. Resolvo espremer este insidioso cravo. Aperto daqui, aperto de lá e parece que não acontece nada.

Eu já estava quase desistindo achando que se tratava de algum sinal quando resolvo me olhar de lado. Lá estava ele. Cara, o negócio era longo e fino. Quase confundi com um fio da barba!

Ao término da extração do carnegão, fico meio inculcado: será que infiltrado entre os pelos do meu bigode há outros cravos?

Depois de uma meia hora de paranóia, o resultado: vários pêlos arrancados desnecessariamente.
Aliás, o que fazer quando se tem um pentelho preso na garganta? Se você também fica chateada toda vez que “faz uma boquinha” porque há sempre um pentelho solto para lhe engasgar, não fique chateada(o): tentar arrancá-lo da garganta puxando com o dedo pode lhe fazer perder até 12 calorias.

Segundo um livro que achei na estante lá de casa, “Como perder peso fazendo sexo”, há outras formas de lidar com essa situação (cuspir, engolir, fingir que não aconteceu nada, tentar devolver ao local de origem, etc) junto com seus respectivos gastos calóricos.

Vivendo e aprendendo...
Melhor ainda é, depois de uma hora retorcendo a língua atrás da porcaria da casquinha, ela finalmente sair e se alojar caprichosamente na sua garganta.
Nada como comer pipoca e ficar com uma casca de milho presa no siso.

domingo, março 14, 2004

Eu adoro ir ao cinema! Acho que o cinema é uma linguagem que tem um potencial de criatividade e de expressão sem par!

E acontece que eu só gosto de ir ao cinema acompanhado. Não algo mais triste do que uma pessoa que vai ao cinema sozinho.

Mas esta minha baixa auto-estima resulta num problema seríssimo: o braço da cadeira.

Sim, porque os apoios de braço das cadeiras nos cinemas não são individuais. Você se vê obrigado a dividir aquele pequeno espaço com outras pessoas.

E é sempre a mesma guerra. Você senta e como quem não quer nada se apossa de seu pequeno reino fronteiriço. Você sabe que o império vizinho também está interessado naquele reino, mas se faz de desentendido.

Logo, a pessoa ao seu lado encosta o cotovelo dela ao seu e reclama a posse daquele pequeno espaço de terra. No início, é só uma encostada. A seguir, vem um leve empurrão. Este é o sinal de que o outro lado não está disposto a ceder.

A batalha tem início. É mais violenta, mais sangrenta, mais contundente do que qualquer Guernica poderia retratar! Os dois lados estão dispostos a tudo para vencer. Não há espaço para uma trégua, é vencer ou ficar com os braços cruzados o resto do filme!

Essa briga de foices, onde os dois saem machucados, não importando quem perca ou vença, é definida na base do cansaço: aquele que der o primeiro sinal de fraqueza, aquele que primeiro ceder terreno ao inimigo perderá.

Neste momento, eu uso todo o meu conhecimento da arte da guerra (adquirido, é claro, porque possuo um irmão) e, num
blitzkrieg que deixaria qualquer nazista orgulhoso, solidifico minha posição com uma imponente apoiada de corpo sobre o braço vitorioso. Não posso deixar brecha por onde meu inimigo possa voltar, por isso atocho meu cotovelo com toda a força no braço da cadeira a ponto de deixá-la marcada.

Mais uma batalha vencida na guerra pelo braço da cadeira, me volto para o filme. Eu adoro ir o cinema!

sexta-feira, março 12, 2004

Três músicas com o tema "tapa de amor":
1º "Só um tapinha não dói..."
2º "Tapa de amor não dói, não dói, só cansa..."
3º "Entre tapas e beijos, é ódio, é desejo, é sonho, é loucura..."


Por que isso? Não faço a mínima idéia, mas eu estava num ônibus indo pra faculdade quando este tema me ocorreu (algo do tipo "Qual é a música") e eu me lembrei destas três canções.

Então tá, né?

terça-feira, março 09, 2004

ODEIO PESSOAS QUE SE ENCOSTAM A MIM!!!
Eu não entendo qual é a necessidade das pessoas na rua de ficarem encostando um nos outros. Odeio esse tipo de gente. E são sempre as pessoas mais sujas, estranhas e peludas a te escolherem por vítimas!

Elas sempre te acham quando você não tem como escapar, nas situações mais apertadas e incômodas. É quando você está sentado no ônibus, todos os lugares estão ocupados, menos aquele ao seu lado. Você olha pra porta da frente e vê aquele cara entrando: gordo, suado e cheio de pêlos pelo corpo. Você o assiste como em câmera lenta vindo na sua direção e sentando ao seu lado. Ele faz QUESTÃO de sentar e encostar aquele braço de lobisomem, com a pele toda grudenta (ou sebosa, depende da pessoa), em você. E não adianta tentar se encolher no seu canto – isto só fará com que ele se ajeite pra ocupar mais o assento e encostar de novo em você.

Aí é chegar em casa e tacar aguarrás...
8 de Março - Dia Internacional das Mulé.

Parabéns meninas pelas suas pererecas!

domingo, março 07, 2004

1º Semestre - 1986

É uma criança alegre, comunicativa, sensível e brincalhona; independente e dengosa.

Querido por todos na turma, demonstra muitas vezes preferência pelos mesmos amigos, os procura e é procurado por eles para propor brincadeiras. Quando a situação proporciona que todo o grupo se relacione, Pedrinho trabalha reclamando ou se recusando a mudar de grupo. Por vezes, prefere voltar ao "antigo grupo".

No início, foi difícil Pedrinho entrar no grupo que já era formado há dois anos, mas com a sua simpatia conquistou os amigos e passou, muitas vezes, a liderar as brincadeiras.

Quando é chamado para executar um trabalho, o faz muito rapidamente e de qualquer maneira, entregando tudo inacabado ou nem faz, conversando o tempo todo com os amigos. É preciso ficar muito atenta para não deixar que o seu pique caia, pois o seu interesse pelas atividades é muito efêmero.

Seus trabalhos são interessantes, mas nem sempre mantém o capricho necessário. Nem sempre tem concentração no que faz e se tiver algo que desperta sua atenção, imediatamente se distrai para explorar o objeto, brincadeira ou amigo.

Não gosta de ser chamado atenção quando está fazendo algo "errado" e rebate, discutindo com a professora ou outro adulto. Tem senso crítico aguçado, sempre atento para todos os detalhes que o rodeiam.

Quanto à sexualidade, demonstra muita curiosidade em saber do assunto, reagindo de maneira normal, mas algumas vezes, fica rindo e gozando dos amigos, os deixando encabulados.

No lanche, quase sempre derrama o líquido que traz na mesa já que fica distraído no grupo de amigos, conversando. Muitas vezes, Pedrinho não traz o lanche e diz que na sua casa só tem frutas que não gosta, e vai de criança em criança pedir um pouquinho de lanche, escolhendo o que gosta e o que não gosta.

É necessário ficar atenta para incentivá-lo a se organizar melhor. Isso porque esquece na escola diversos objetos que traz para mostrar aos amigos, jogados no chão, sendo repreendido diversas vezes pela professora.

Só divide seus pertences com os amigos que escolhe, não deixando os outros tocarem nem que a brincadeira tenha a proposta da divisão. Muitas vezes, quando um amigo traz um objeto interessante, Pedrinho se apodera do objeto, se tornando o líder da brincadeira. Inclusive, escolhendo quem pode ou não trabalhar - excluindo até mesmo o dono do objeto. Nas brincadeiras de pátio, como correr e pular, tem boa coordenação e um bom pique, mas nem sempre está disposto a participar de todas as brincadeiras.

Seu vocabulário é ótimo e tem boa comunicação com os amigos. Quando os trabalhos são propostos, quase sempre não entende (já que fica conversando) e é preciso que os amigos o expliquem várias vezes para que compreenda a proposta. Na dúvida, repete a pergunta "O que é pra fazer?".

A linguagem gráfica é razoável, apresenta poucos detalhes para o nível de desenho. Comunica-se bastante com o corpo e nos trabalhos de dramatização é bem expressivo. Adora se expressar pela música e pela plástica.

Um beijão,
tia Sylvia (C.A.)
blah