segunda-feira, setembro 28, 2009

Os pessoal são tudo estranho

As pessoas podem dar sinais de serem muito diferentes do que nós pensamos ser o normal. Recentemente, eu tive a oportunidade de vivenciar isso um pouco.

Primeiro uma notícia que escutei no rádio.

[Antes que qualquer BrunAlberto possa me execrar por não buscar a informação correta, devo dizer que escutei no rádio e estou escrevendo o que lembro da notícia, e não a informação completa.]

Bom, o Faith No More vai fazer uma turnê pelo Brasil e fez algumas exigências para o seu quarto de hotel ficar mais aconchegante. Primeiro, exigiu que o quarto estivesse repleto de revistas de sacanagens “as mais pervertidas possível”. Não bastava ter sacanagem, tinha que ser a coisa mais suja, mais porra-louca e criativa possível.

Não contente, resolveu que precisava de umas toalhas brancas “macias como o pelo de filhotes de coelhos numa manhã de verão”. What the porra?! Fala sério! O maluco pede as paradas mais pesadas de pornografia e despois me vem com essa descrição da sua toalha. beleza, cada um com o seu fetiche e se ele quer fantasiar que um filhote de coelhinho está ali no momento, o problema é dele. mas isso é muito maluco.

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Dito isso, conto um episódio do que aconteceu ontem, na casa da Mari. Estava a brasileirada toda lá quando ela resolveu mostrar sua mais nova hóspede: uma pomba que tinha feito um ninho e tido um filhote num vazo de planta na sua varanda.

Os penta-campeões todos estavam todos babando no bicho, felizinhos com o milagre da vida quando o namorido argentino de uma das meninas se intera do que está acontecendo.

Na hora, da forma mais espontânea possível, ele solta logo um “Uma pomba? Isso já aconteceu na janela da minha casa. É uma merda! Expulsa logo e joga o filhote pela privada!”

Acho que isso marca a diferença entre porteños e brasileiros: o bom-humor excessivo dos hermanos.

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Depois de falar dos outros, falo um pouco de mim. Continuo um pouco pra baixo, mas bem mais pra cima do que na semana passada.

Chega de olhar pra baixo; melhor olhar pra frente. Então estou tentando direcionar um pouco a minha vida e planejar o que fazer com o meu futuro. Acho que devo à moqueca da Mari meu princípio de bom-humor.

No momento, acho que vamos passar as férias no sul da Argentina, curtindo umas montanhas, a patagônia, os glaciares, alguns pinguinos e uma viagem de ônibus de 22 horas. Haja bunda.

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Por fim, aproveito para lançar a campanha nacional de “Abaixo O Frio Escroto”! Já chegou a primavera, mas o inverno não quer soltar o osso.

Chega!

Que venha o calor sufocante, o suor excessivo, as musculosas [nomes para as camisetas sem manga] e a piscina do prédio de 2x2 metros que vai bombar!

2 comentários:

mariana disse...

pedrin!! moqueca = felicidade

que maravilha, nao sabia que o efeito tinha sido tao bom. mais que a comida, a reuniao de amigos num domingo faz com que a semana sempre comece melhor ....


beijo!

Ju disse...

menino!! férias!! quando??? quero ver todas as fotas depois!
Aqui no rio não está frio, mas está com uma chuva que não vai embora nuuuunca!

Nunca vi um filhote pombo, mas confesso que não gosto muito deste bichinho...

de repente um filhote me conquista, mas sei lá... gosto não.